No período de altas temperaturas, a sudorese é mais intensa em todas as pessoas, mas, os idosos apresentam uma tendência maior à desidratação por terem, naturalmente, menor quantidade de líquidos no corpo e por sentirem menos fome e sede. Outros fatores somados a isso podem desencadear esse grave estado patológico, por isso os familiares e cuidadores devem ficar atentos aos sinais.
Uma série de elementos pode contribuir para evolução desse quadro.
As principais causas são:
Ingestão insuficiente de líquidos;
Hiperglicemia (incluindo diabetes);
Uso de medicamentos de ação diurética, sedativa ou laxativa;
Infecções;
Esforços físicos sem a adequada reposição hídrica;
Roupas inadequadas, altas temperaturas (em ambiente fechado ou exposição excessiva ao sol);
Baixa autoestima; entre outras.
Segundo médicos, nos casos mais graves a desidratação pode levar à morte ou deixar a pessoa em coma, se não for tratada logo e adequadamente. Cefaleias, prisão de ventre, perda parcial da memória, infecção urinária, pneumonia, taquicardia, pressão baixa, quedas, tonturas, câimbras, lesões e falências dos rins, são alguns sintomas dessa doença.
"A desidratação nesta faixa etária é perigosa e pode trazer complicações para os idosos. A baixa concentração de sódio e potássio no sangue produz contrações musculares involuntárias e desmaios. Além disso, poderá haver choque hipovolêmico, queda da pressão arterial e da oxigenação no cérebro", explica especialistas.
Até para os casos leves deve-se marcar consulta médica. "Enquanto o idoso aguarda o atendimento, recomenda-se a administração do chamado soro caseiro (1 litro de água filtrada ou fervida, 1 colher de sopa de açúcar e 1 colher de café de sal) tomando em pequenos goles ao longo do dia. Entretanto, se houver desidratação grave ou insegurança dos cuidadores sobre o caso, o idoso deverá ser conduzido o mais rápido possível a um pronto-socorro", alertam.
Fonte: Bonde.com.br