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Controlando o Alzheimer

Controlando o Alzheimer

Embora o Alzheimer seja uma doença sem cura, existem opções de tratamento que podem ajudar a controlar seus efeitos. Esses tratamentos incluem medicamentos que reduzem os impactos da doença, além de terapias complementares, como musicoterapia, psicoterapia, terapia ocupacional e fisioterapia. É importante ressaltar que a prescrição desses tratamentos geralmente é feita pelo geriatra, o médico responsável pelo acompanhamento do paciente. A abordagem interprofissional é fundamental, especialmente em casos de quadros demenciais e doença de Alzheimer, para garantir sinergia e melhorias no bem-estar do paciente.

Quando falamos nos medicamentos, falamos na função que eles têm de estabilizar o comprometimento cognitivo, do comportamento, das atividades cotidianas e controlar as manifestações da doença. A prescrição, dosagem e melhores medicamentos precisam ser bem escolhidos para controle do Alzheimer e minimização dos efeitos adversos. Os medicamentos prescritos atualmente para quadros de Alzheimer, que tratam sintomas nos estágios leve e moderado da doença, são chamados de inibidores da colinesterase e são prescritos com a finalidade de tratar os sintomas relacionados à memória, pensamento, linguagem e julgamento, pois esses medicamentos evitam que a acetilcolina, que é um mensageiro químico importante para a memória, tenha ruptura. Alguns medicamentos para o tratamento leve e moderado do Alzheimer são: Donopezila, Rivastigmina e Galantamina.  Estes medicamentos melhoram o funcionamento cerebral e podem ser prescritos por exemplo pelo geriatra ou neurologista.

A Rivastigmina é um medicamento que era oferecido via oral, mas devido a desconfortos gastrointestinais nos pacientes foi elaborada uma versão em forma de adesivo, transdérmico, diminuindo os efeitos colaterais. Esse tratamento está previsto no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e em seu novo formato de adesivo apresenta a vantagem de ser administrado na quantidade prescrita pelo médico não correndo o risco de esquecimento ou excesso de medicação devido a quadros de esquecimento dos pacientes em decorrência da doença. O acesso a esse e demais medicamentos ocorre por meio do (CEAF) Componente Especializado da Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.

Para um tratamento completo e eficaz do paciente com Alzheimer, é fundamental contar com uma equipe multiprofissional de cuidados. A terapia ocupacional ajuda a manter as habilidades motoras e cognitivas do paciente, enquanto a fisioterapia ajuda a prevenir quedas e manter a mobilidade. A psicoterapia pode ajudar a lidar com as mudanças emocionais e a nutrição adequada pode ajudar a manter a saúde geral. Portanto, é crucial que a equipe trabalhe em conjunto para desenvolver um plano de tratamento individualizado que leve em consideração as necessidades específicas do paciente. A abordagem multiprofissional melhora a qualidade de vida do paciente, reduz as complicações e oferece suporte tanto para o paciente quanto para seus familiares e cuidadores.

As alterações do Alzheimer podem ser bastante variadas e afetam cada paciente de forma única. Algumas das alterações mais comuns incluem:
 

  • 1. Perda de memória: A perda de memória é um dos sintomas mais marcantes do Alzheimer e afeta normalmente a perda de memória recente.Os pacientes podem ter dificuldade para lembrar eventos recentes, como o que comeram no café da manhã, ou podem esquecer eventos importantes do passado.
  • 2. Alterações de humor: O Alzheimer pode afetar o humor dos pacientes, levando a mudanças de comportamento como a irritabilidade, a agitação, a apatia ou a depressão. Essas alterações emocionais têm impacto no cognitivo, memória e organização sendo fundamental uma abordagem para ajudar na melhoria do quadro do paciente como um todo;
  • 3. Dificuldades com atividades cotidianas: Inicialmente, a doença tem um grande impacto sobre as atividades instrumentais da vida diária, como gerenciar finanças, fazer compras, usar equipamentos eletrônicos e até mesmo dirigir.À medida que a doença progride, os pacientes podem ter dificuldade para realizar atividades cotidianas simples, como se vestir ou tomar banho. Isso pode levar a uma maior dependência dos cuidadores e familiares.
  • 4. Problemas de comunicação: À medida que a doença progride, os pacientes podem ter dificuldade para se comunicar de forma eficaz. Isso pode incluir dificuldades para encontrar as palavras certas ou para entender as conversas.Com o avanço da doença também observa-se dificuldade em um raciocínio mais detalhado.
  • 5. Mudanças na personalidade: O Alzheimer pode afetar a personalidade dos pacientes, levando a mudanças de comportamento como a agressividade, a paranoia ou a desconfiança.

A partir dessas mudanças observamos mais uma vez o quanto abordagens complementares são importantes para o cuidado do paciente. A terapia ocupacional, por exemplo, é útil para manter os pacientes engajados em atividades significativas e para ajudá-los a lidar com as dificuldades que a doença traz para as atividades cotidianas. Já o neuropsicólogo pode ajudar a identificar e tratar os distúrbios comportamentais e psicológicos associados ao Alzheimer, como a depressão, a ansiedade e a agitação. Em conjunto, essas abordagens podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes com a criação de uma agenda e organização de metas para que ele sinta-se inserido em uma rotina que proporcione um ambiente mais favorável para os cuidadores e familiares.

Apesar do desafio, devemos sempre lembrar que a ciência, a medicina e as mais diversas terapias oferecidas hoje em dia podem fazer a diferença no paciente com Alzheimer, permitindo que ele tenha uma melhor qualidade de vida, mais autonomia e os impactos da doença amenizados. O acompanhamento médico e de saúde multidisciplinar é ponto chave para a evolução do paciente. É de suma importância esclarecer que um paciente que cumpre os horários de medicamentos e aceita todas as abordagens multiprofissionais tem grande chance de retardo da evolução da doença. Com isso, reforçamos que o Longevità está a postos para acolher e atuar para levar qualidade de vida aos pacientes com Alzheimer

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