Também chamada de TO, a Terapia Ocupacional busca a melhoria da autonomia do paciente em suas atividades básicas da vida diária, a partir de atividades que melhoram o foco e a coordenação motora, de músculos e articulações.
Dentre as atividades básicas da vida diária (ABVDs) podemos citar o ato de se alimentar, vestir, sentar, deitar, usar o banheiro, dentre outras...
O paciente com demência passa por um importante comprometimento na sua cognição de forma progressiva e irreversível. Assim, ele pode apresentar (nas diversas fases da doença) perda de memória, delirium, alterações de personalidade, problemas motores e de linguagem, redução da mobilidade e autonomia, necessitando de ajuda para realizar as atividades básicas do dia-a-dia, podendo chegar ao ponto de perderem a capacidade de conter urina e fezes, de engolir alimentos, desenvolver doenças infecciosas e até escaras.
A terapia ocupacional pode ser uma importante aliada no tratamento/controle da demência. Ela pode auxiliar na reabilitação desse paciente, promovendo melhorias na sua capacidade de realizar as atividades diárias e de lazer, diagnosticar pontos a serem tratados e potenciais problemas que podem ser desenvolvidos, além de sinalizar a necessidade de uma equipe multidisciplinar nos cuidados da pessoa com demência. Afinal, o terapeuta ocupacional irá atuar em determinados aspectos que precisam do suporte de outras especialidades, como fonoaudiologia, fisioterapia, geriatria, cardiologia, clínico geral...
O ponto importante a ser ressaltado é o de que o paciente com demência pode ter sua qualidade de vida melhorada, e o trabalho dos terapeutas ocupacionais pode auxiliar nesse caminho.