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A depressão e ansiedade aumentam o risco de Demência, entenda o porquê

I.  A Importância da longevidade e saúde cognitiva na população adulta e idosa

A população mundial está vivendo cada vez mais, o que torna a longevidade saudável um tema de grande importância. À medida que as pessoas envelhecem, é essencial manter uma boa saúde física e mental, incluindo a saúde cognitiva. A capacidade de manter a mente ativa e funcionando adequadamente é fundamental para garantir uma qualidade de vida satisfatória na terceira idade.

I.a.  Visão geral do vínculo entre depressão, ansiedade e demência

Ao explorar os fatores que influenciam a saúde cognitiva na velhice, torna-se evidente que a depressão e a ansiedade desempenham um papel significativo. Estudos científicos têm revelado uma relação estreita entre essas condições mentais e o risco de desenvolvimento de demência, incluindo a doença de Alzheimer, a forma mais comum de conhecermos a demência.

A depressão, caracterizada por sentimentos persistentes de tristeza, falta de interesse e energia reduzida, é um transtorno mental comum em idosos. Da mesma forma, a ansiedade, que envolve preocupação excessiva e medos intensos, também é uma condição frequente nessa faixa etária. Ambas as condições podem ser debilitantes por si só, mas seus efeitos se estendem além do âmbito mental.

Estudos longitudinais mostraram que a depressão e a ansiedade estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de demência. A demência é um termo abrangente para descrever a perda progressiva de habilidades cognitivas, como memória, raciocínio e habilidades sociais, que interferem nas atividades diárias, como lembrarmos dos nomes das pessoas e dificuldades em fazer tarefas diárias habituais.  O Alzheimer, em particular, é uma forma de demência comum e devastadora, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.

Compreender a ligação entre depressão, ansiedade e demência é crucial para identificar métodos de prevenção e tratamento que possam reduzir o risco de desenvolvimento dessas condições debilitantes. Este artigo  destaca a importância de abordar a saúde mental na promoção da longevidade saudável e da saúde cognitiva na população idosa.

II. O caminho para a prevenção e tratamento, entenda algumas das estratégias de prevenção da depressão e ansiedade em adultos e idosos

A prevenção da depressão e ansiedade  é de extrema importância para reduzir o risco de demência. Temos diversas abordagens e estratégias,  mas queremos falar de algumas que são:

Promoção de um estilo de vida saudável: Estimular a prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada e sono adequado pode ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de depressão e ansiedade.

Suporte social e envolvimento comunitário: Estimular o envolvimento social, a participação em atividades de grupo e o apoio emocional de familiares e amigos pode ajudar a prevenir o isolamento social e a solidão, fatores de risco para a depressão e ansiedade em idosos.

Gerenciamento do estresse: Promover estratégias eficazes de gerenciamento do estresse, como técnicas de relaxamento, meditação, ioga e terapia cognitivo-comportamental, pode ser benéfico na prevenção da depressão e ansiedade em idosos.

Avaliação periódica de saúde (checkup): A avaliação periódica da saúde física e mental é fundamental para identificar precocemente não apenas os sintomas de ansiedade e depressão, mas também de doenças clínicas que pode afetar a saúde mental, permitindo o tratamento adequado e o suporte necessário. Afinal, prevenir é sempre melhor do que remediar. 

II.a. Intervenções terapêuticas para tratar a depressão e ansiedade na população idosa

O tratamento adequado da depressão e ansiedade em idosos é essencial para reduzir o risco de demência e melhorar a qualidade de vida do paciente, além disso para ajudar a prevenir o risco futuro de demência. Algumas intervenções terapêuticas eficazes incluem:

Abordagem multidisciplinar: É importante adotar uma abordagem multidisciplinar no tratamento da depressão e ansiedade em idosos. Isso envolve a colaboração entre profissionais de saúde, como psicólogos, psiquiatras, geriatras, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. Trabalhando em conjunto, esses profissionais podem fornecer uma avaliação completa, desenvolver um plano de tratamento individualizado e monitorar o progresso do paciente ao longo do tempo.

Psicoterapia: A terapia psicológica, como por exemplo a terapia cognitivo-comportamental, tem se mostrado eficaz no tratamento da depressão e ansiedade em idosos. A psicoterapia envolve a identificação e a modificação de padrões de pensamento negativos e distorcidos, bem como a adoção de comportamentos saudáveis e adaptativos. Essa abordagem terapêutica visa ajudar os idosos a desenvolver habilidades de enfrentamento, promover o autoconhecimento e melhorar a resolução de problemas, contribuindo para a redução dos sintomas depressivos e ansiosos.

Nutrição: Além dos tratamentos convencionais, como terapia e medicamentos, é fundamental destacar o papel da nutrição nesse contexto. Uma dieta equilibrada e adequada pode desempenhar um papel significativo na saúde mental dos idosos. Nutrientes essenciais, como ômega-3, vitaminas do complexo B e minerais, têm sido associados a benefícios para o humor e a função cerebral. Além disso, a alimentação saudável pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue e proporcionar energia estável ao longo do dia, o que pode ter impacto positivo no equilíbrio emocional. Portanto, incluir alimentos ricos em nutrientes, como frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, é uma estratégia valiosa na abordagem terapêutica da depressão e ansiedade na população adulta e idosa.

Medicação: Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser recomendado para tratar a depressão e a ansiedade em toda a fase do ser humano, pois um quadro de doença que não foi bem tratado tem consequências negativas em uma longevidade saudável.  Os antidepressivos e, em algumas vezes, os ansiolíticos são  prescritos para ajudar a equilibrar o humor, reduzir os sintomas depressivos e controlar a ansiedade. É importante que a prescrição seja realizada por um médico especializado, que leve em consideração a idade, as condições de saúde e os possíveis efeitos colaterais dos medicamentos.

Os antidepressivos são frequentemente prescritos como tratamento para a ansiedade, embora tenham sido inicialmente desenvolvidos para o tratamento da depressão. Pesquisas científicas têm demonstrado que certas classes de antidepressivos, como os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) e os inibidores da recaptação de serotonina-noradrenalina (IRSNs), podem ser eficazes no alívio dos sintomas de ansiedade em diversas condições, como transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico e transtorno de estresse pós-traumático.

Esses medicamentos atuam regulando os níveis de neurotransmissores, como a serotonina e a noradrenalina, que desempenham um papel importante na regulação do humor e da ansiedade. Ao aumentar a disponibilidade desses neurotransmissores no cérebro, os antidepressivos podem reduzir a intensidade dos sintomas de ansiedade e melhorar o bem-estar emocional.

Em suma, a prevenção e o tratamento da depressão e ansiedade em adultos e idosos desempenham um papel crucial na redução do risco de demência. Estratégias de prevenção, intervenções terapêuticas e abordagens multidisciplinares são fundamentais para promover a saúde mental e o envelhecimento saudável. Por isso, o Instituto Longevità aborda essas condições de maneira interdisciplinar e de forma individualizada  a cada paciente para reduzir os impactos negativos e melhorar sua qualidade de vida.

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